As
tecnologias da informação vêm criando novas formas de distribuir socialmente o
conhecimento e a escola não pode ignorar essa nova cultura do saber. A
informatização do conhecimento tornou mais acessíveis todos os saberes ao
conhecimento. Porém, para desvendar esse conhecimento, comunicar-se com ele sem
se deixar alienar por tal fluxo enorme de informação, são necessárias maiores
competências cognitivas dos leitores dessas novas fontes.
Na
perspectiva dessa nova cultura da aprendizagem, é necessário aprender a
conviver com a diversidade de ideias e com a relatividade das teorias, com a
exigência de múltiplas interpretações de toda informação, para formar, a partir
delas, o próprio ponto de vista. Essa flexibilidade do saber vai de encontro às
escolásticas que pregavam verdades estabelecidas e indiscutíveis.
Vivemos em uma sociedade de
aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente
que conduz a um paradoxo: cada vez mais se aprende mais e cada vez mais
se fracassa na tentativa de aprender.”
A escola precisa formar um aluno que
saiba dar sentido a tanta informação, e que eles adquiram capacidade de
uma aprendizagem a uma assimilação crítica dessa informação. A
aprendizagem deve ser internalizada não mais por repetição. O aluno hoje
que decora, não interessa mais ao mercado de trabalho. Hoje, o mercado
de trabalho busca um ser pensante, crítico... E isso só se constrói com
muita leitura interpretativa. Como ele mesmo diz um conhecimento
verdadeiro, um saber ordenado.
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