Ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no
passado. Hoje, nós professores temos, não somente, que lidar com o conhecimento
elaborado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social.
Diante do
grande avanço tecnológico pelo qual passamos, a escola precisa valorizar a
linguagem do século XXI.
Segundo
Pedro Demo, estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar, enquanto
nossas crianças estão trocando informações entre si e interagindo com o mundo,
através da internet.
Avançamos muito historicamente, pois todas as crianças vão
para a escola, de todos os grupos sociais e etnias. Cabe a nós conhecermos
melhor este universo para melhor atuar nele. Para isso recorremos aos recursos
tecnológicos (livros digitais, CDs, DVDs, jogos educativos online dos diversos
componentes curriculares e Temas Transversais etc.) Atividade lúdica, jogos
educativos etc., em sala de aula e estratégias como diálogo para conquistar,
convencer, motivar a usar mídias não só para lazer, mas essencialmente na
facilitação da aprendizagem, o uso do computador e internet têm uma grande
influência para despertar o interesse, em virtude da infinidade de informação
que dispõe por meio de links que o aluno pode navegar.
Nós
educadores, responsáveis pela formação de cidadãos críticos, aptos para
enfrentar o “mundo”, precisamos valorizar a linguagem dos nossos alunos, nos
utilizando de ferramentas comuns no seu dia a dia, como é o caso da internet e
do celular entre outras, para que tenhamos o que pode ser chamado de uma
aprendizagem “atualizada”.
A escola está em todos os recantos com seus professores
criando oportunidades para melhorar e desempenho escolar dos alunos
Falhas vão existir sempre, pois Segundo Nóvoa (Salto para o
Futuro) “Há hoje um excesso de missões dos professores, pede-se demais aos
professores, pede-se demais as escolas”. (…) as escolas valem o que vale a
sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo
funciona bem numa sociedade onde nada funciona.
Para que
essas mudanças aconteçam, torna-se necessário que o professor e a sociedade tome
consciência de que “Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como
tal” (Pedro Demo).
Cleonice Zanco,
Daiane Pavan, Marizete Rotava