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quarta-feira, 20 de março de 2013

1.4 projeto com uso de tecnologias


CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL SESC
CEI SESC XANXERÊ








PROJETO INTERDISCIPLINAR
“O sapo e as nossas descobertas.”





Educadora:
Indianara Baggio


Técnica de Educação:
Juliana Beatriz Gatto











XANXERÊ, março de 2010.
TEMA: “O sapo e as nossas descobertas.”

PERÍODO DE APLICAÇÃO: março e abril de 2010.
TURMAS: Educação Infantil Grupo II 4 anos
TURNOS: Vespertino.


JUSTIFICATIVA

As crianças pequenas têm um grande interesse por animais, ficando claro na escolha do tema, o qual provém da origem do nome da turma sugerido pela aluna Gabriela e aceito pelos demais colegas, a finalidade deste é sanar dúvidas e despertar a curiosidade científica das crianças.

As crianças nutrem um verdadeiro fascínio pelos animais, que na visão delas são irresistíveis como os brinquedos, mas com atrativos a mais: são seres animados, com vida, sentimentos e algumas necessidades semelhantes às do homem. O estudo dos animais traz associações concretas entre o ser humano, o mundo animal e a natureza. A criança sai do conceito eu para conhecer o outro, o que é muito saudável. Ao estudar os animais, os alunos aprendem sua própria natureza. Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Com o estudo dos sapos, teremos a oportunidade de perceber as transformações que ocorrem na natureza, como é o caso da metamorfose, onde o ovo se transforma em girino e este em sapo.
Esta classe de animais vertebrados, composta por sapos, rãs, salamandras aquáticas e as cecílias, foi a primeira a aparecer no planeta terra por volta de 300 milhões de anos. Hoje, habitando algumas ilhas da Indonésia, ainda existem espécimes raros e antigos que viveram na Idade do Carvão, período em que estes animais foram o grupo dominante. Os anfíbios têm a capacidade de viver tanto dentro quanto fora da água, porém, sua pele precisa estar constantemente úmida, pois funciona como um meio de respiração para este animal. Apesar de quase todos desta classe possuírem pulmões, eles são de estrutura extremamente simples. Tanto a rãs e quanto os sapos possuem ouvidos e um coração de complexidade superior se comparado aos seus ancestrais.
A forma de vida anfíbia, considerada bastante adaptável, vem evoluindo durante milhares de anos por sua capacidade de habitar a maior parte dos continentes do mundo, exceto a Antártida, que possui condições climáticas extremamente rigorosas para quase todo o tipo de vida. No Brasil podemos encontrar estes seres em várias regiões, inclusive na região da Mata Atlântica, que com uma biodiversidade ainda maior do que a da Floresta Amazônica, possui sua fauna formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), além, é claro, de outras vidas como os mamíferos canídeos e aves das mais diversas. É uma das áreas mais sujeitas à precipitação no Brasil, com chuvas orográficas que caem em função das elevações do planalto e das serras, o que torna este um habitat perfeito para a categoria estudada.
No mundo todo há cerca de 4800 espécies de sapos. A maioria deles vive dentro ou próximo a uma fonte de água, muito embora existam aqueles que vivam em ambientes úmidos, mas que não são considerados ambientes aquáticos. A necessidade por água é mais premente para os ovos e os girinos do adulto, que vivem somente em ambiente líquido respirando através de guelras, assim como os peixes. Contudo, algumas espécies utilizam poças temporárias com água coletada nos ramos de plantas. Durante seu desenvolvimento ocorrem alterações genéticas que fazem com que as guelras dêem lugar ao pulmão.
Cerca de 4000 espécies fazem parte do grupo moderno destes vertebrados, sendo suas três principais categorias: os Caudata, chamados também de anfíbios com caudas, aqui estão as salamandras e sirenídios; Anura, são aqueles que não possuem calda, como as rãs e os sapos; e ainda os Gmnofiona ou Apoda, são aqueles que possuem o formato de verme.
Este projeto proporcionará esse contato com os as animais, em especial o sapo, ao promover uma postura investigativa por meio da observação direta e por meio de outros recursos de pesquisa (internet, computador, revistas, livros e textos informativos), além do desenvolvimento da linguagem, construção de conceitos e aquisição de conhecimento científico.









OBJETIVO SOCIAL

  • Ciências naturais.

OUTRAS ÁREAS DE CONHECIMENTO

  • Matemática;
  • Língua Portuguesa;
  • Ciências Físicas Biológicas e sociais;
  • Artes.

OBJETIVOS DO PROJETO
Com este projeto pretende-se um entendimento maior a cerca do tema, reconhecer suas características, sua metamorfose e outras curiosidades partindo da curiosidade das crianças.

CONTEÚDOS

LÍNGUA PORTUGUESA

  • Identificação de fontes de informações;
  • Utilização da narrativa para descrever fatos, informações e situações;
  • Fluência na articulação de expressão oral;
  • A língua e a possibilidade de comunicação de sentimentos, desejos e idéias;
  • Respeito e atenção à fala dos interlocutores nas situações que envolvam comunicação oral;
  • Prazer e participação de situações de leitura e escrita e no uso expressivo da língua oral (dramatização, reconto de histórias, etc.);
  • O uso da expressão oral e gestual na leitura de textos diversificados ( música, poema, etc.).

MATEMÁTICA

  • Valorizar a matemática como instrumento de conhecimento e expressão da realidade cotidiana;
  • Utilização de diferentes tipos de registros a partir de contagens e situações – problemas;
  • Confiança na própria capacidade para elaborar estratégias pessoais na resolução de problemas;
  • Sensibilidade para observação das formas geométricas na natureza, nas artes, nas edificações;
  • Noção de número natural:
- Leitura
- Interpretação
- Escrita numérica

CIÊNCIAS FÍSICAS, BIOLÓGICAS E SOCIAIS.

  • Busca e coleta de informações;
  • Registro e interpretação das informações;
  • Diversidade dos seres vivos, animais, locomoção, alimentação, reprodução;
  • Ciclo vital dos seres vivos;
  • Diferentes formas de deslocamento;
  • Elaboração de perguntas e suposições acerca das características dos temas trabalhados.

ARTES

  • A arte como expressão e comunicação dos indivíduos;

MOVIMENTO E EXPRESSÃO CORPORAL

  • Informações visuais, sonoras e táteis;
  • Atitudes de cooperação;
  • Prazer de jogar independentemente dos resultados;
  • Jogos de roda;
  • Jogos motores;
  • Jogos perceptivo-sensoriais;
  • Jogos de regras.

PRÉ- ATIVIDADE

  • Atividades diagnósticas, com dinâmicas, músicas e brincadeiras, que envolvam apresentação do tema.

ETAPAS PROVÁVEIS:

  • Pesquisa;
  • Recorte e colagem;
  • Pinturas;
  • Filmes;
  • Confecção de cartazes;
  • Contação de história;
  • Músicas;
  • Dramatizações;
  • Jogos;
  • Brincadeiras;
  • Atividades dirigidas.

OBJETIVOS FINAIS

  • Ouvir e contar experiências e fatos vividos;
  • Dramatizar acontecimentos, construindo a identidade dos personagens nos diversos contextos;
  • Utilizar a comunicação oral,reconhecendo a sua importância na realização das atividades coletivas;
  • Realizar experiências com intenção de chegar a algumas conclusões;
  • Desenvolver a curiosidade científica realizando pesquisas explorações experiências e registros,
  • Explorar o meio ambiente;
  • Apropriar-se do mundo ativamente por meio de representações simbólicas, jogos, dramatizações.compreender a metamorfose dos sapos
  • Estabelecer as diferenças entre rã, sapos e pererecas.



ATIVIDADE FINAL/ FINALIZAÇÃO DO PROJETO
-Socialização entre as turmas do CEI.


ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

- Fotos variadas para registros dos trabalhos.

AVALIAÇÃO

Todo o processo será observado e analisado, sendo o mesmo, um ato contínuo de construção e evolução de cada educando, particularmente. As avaliações serão feitas de forma descritiva, utilizando-se recursos como observações diárias do educador, portfólio e produções de cada criança, a avaliação das aulas poderá se dar pelas respostas dos alunos, orais, escritos ou desenhos produzidas pelos alunos antes e depois das explicações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

O REINO animal . São Paulo: Abril, 1985, p. 19-25.
PINTO, R. G. Dona Sapuda e seus filhotes. Belo Horizonte, MG: Fabi, 1987.
PRADO, T. V. G.; SOLIGO, R. Porque escrever é fazer história. Campinas, SP: FE,
2005.

REVISTA ESCOLA . Rio de Janeiro: Bloch, n 101, abr. 1993, p.12

SESC, Proposta Pedagógica da Educação Infantil. Departamento Nacional: Rio de Janeiro, 2001.



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